Vance sugeriu que Trump seria “o Hitler americano”: ‘Meu Deus, que idiota’
“Eu oscilo entre pensar que Trump é um cínico idiota como Nixon, que não seria tão ruim assim (e poderia até ser útil) ou que ele é o Hitler dos Estados Unidos”, escreveu Vance a um amigo, em 2016. “Que tal isso para desanimar?”, completou.
Em 2017, ele chegou a chama-lo de “desastre moral” e “fraude” por “explorar” os problemas da classe média e baixa dos EUA .
Escritor, Vance apontou como Trump seria “uma heroína cultural” da classe média americana. “Ele não liga para essas pessoas”, disse.
Nas redes sociais, o cristão e conservador destacou como o ex-presidente representava o contrário de seus valores e que não descartava votar contra ele, em 2016. Para Vance, Trump era “uma das celebridades mais odiada” e sugeriu que se os americanos fossem mais à igreja não estariam atraídos pelo discurso do republicano.
Assim que foi anunciado, Vance viu a imprensa americana destacar seu passado nas redes sociais, inclusive dando “likes” para comentários de que Trump seria um “criminoso sexual em série”.
Oportunismo ou mudança de pensamento?
O posicionamento deixa questões se houve uma mudança real do pensamento político de Vance ou se seria um mero oportunista. Membros do Partido Republicano acreditam que a conta é simples: a eleição será definida em cerca de nove estados e Vance – que serve de eco de Trump – pode ser fundamental em três deles.
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