Brasil quer posicionar algodão como líder no mercado de fibras têxteis
“Dia do Algodão Abapa 2024” foi realizado neste sábado, 20, em Luis Eduardo Magalhães. –
Dez países compõem a lista de mercado de prioridade do Brasil, e representam 95% das nossas exportações no quesito algodão. Entre eles Cingapura, no Sudeste Asiático, país com 5 milhões de habitantes, um dos principais centros logísticos e financeiros da Ásia e do mundo.
O Brasil é reconhecido pela credibilidade que o algodão vem conquistando, assim como sustentabilidade, rastreabilidade e constância na oferta. Sendo assim, a safra 2023, que está sendo colhida 2024, bateu recorde pelo segundo ano consecutivo com 3, 7 toneladas, fruto da alta qualidade do produto.
“O nosso excedente tem que ser exportado e isso por vezes se torna difícil. Há 20 anos atrás os EUA exportavam 10 vezes mais algodão que o Brasil, sendo que antes da safra 2023/2024 isso foi alcançado”. O resultado é digno de aplausos para os envolvidos”, disse Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) durante o “Dia do Algodão da Abapa 2024”, realizado neste sábado, 20, em Luis Eduardo Magalhães, oeste da Bahia.
O oeste da Bahia tem contribuído para este crescimento, já que a área plantada é de 344,4 mil hectares, 9,3% a mais de área em relação à safra passada, que cultivou 312.560,3 hectares. Do total, 96.943 mil hectares são irrigados, o que compreende 28,1% da safra baiana.
Para auxiliar na exportação, um ponto fundamental é a capacidade de escoamento da produção, que é a capacidade para transportar a demanda. Sendo assim, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) criou, em 2013, o projeto “Patrulha Mecanizada”, que vem revolucionando a logística e contribui para a sustentabilidade da cotonicultura e do agro. A iniciativa partiu dos agricultores sem esquecer os conceitos de sustentabilidade: ambiental, social e econômico.
“As atuações são nas questões regionais. Temos muitas estradas vicinais e essa união com poder públicos, produtores, governo do Estado e Aìba vem trazendo resultados. É uma ação conjunta que a gente constrói esse direcionamento para entregarmos os resultados, explicou o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
No evento foram discutidos assuntos ainda como: Fitossanidade, sustentabilidade e os resultados do setor.
Nossa tarefa de casa é ser cada vez mais competitivo. As projeções para os próximos 10 anos são animadoras e provavelmente vamos ter cada vez menos gente comprando e nossa potencial exportação vai ser para os países asiáticos, como: China, Bangladesh e Vietnã”, finalizou o professor Marcos Fava Neves, fundador Harven Agribusiness School.
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