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O Bahia se destacou durante grande parte do primeiro turno pelo elogiado estilo de jogo, baseado prioritariamente na construção de jogadas. Depois da queda brusca de rendimento nas três rodadas finais do turno, com apenas um ponto ganho, o jogo das 20h de hoje, na Fonte Nova, contra o Internacionl, representa um momento de reconstrução.

Novamente, o Bahia iniciará um turno, pressionado, aparentando certo esgotamento físico e dando a impressão de necessitar de uma reinvenção. No primeiro, o Esquadrão também chegou para o jogo inaugural contra o Internacional, com o sistema de jogo posto em dúvida, após a frustração com a perda do Baiano.

Um dos graves problemas detectados naquela época foi a dificuldade para manter o nível das atuações nas segundas etapas, depois que os destaques se cansavam.

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Naquela ocasião, a resposta não veio logo no primeiro jogo, quando o Esquadrão saiu derrotado do Beira-Rio, de virada, por 2 a 1. O time, entretanto, conseguiu evoluir logo depois e encantar durante a maior parte do turno.

Achar um quinteto quase fixo de substitutos, formado por Rezende, De Pena, Ademir, Biel e Estupiñán, ajudou a resolver aquela questão, até que o quinteto foi desmontado.

Agora, o clima de desconfiança é parecido, depois de três jogos sem vencer. Técnico e time são, outra vez, desafiados a uma resposta imediata para mostrar que o Bahia tem condições de retomar o bom momento, em desempenho e em resultados.

A suposta falta de objetividade esteve presente mesmo nos melhores momentos. O Bahia foi, por exemplo, o sexto time com maior posse de bola no primeiro turno, com média de 53%, mas foi apenas o 11º que mais finalizou, com média de 12,37 finalizações.

Até uma suposta previsibilidade da equipe tem sido colocada em discussão. Contratações são cobradas, enquanto mudanças na forma de jogar e nos nomes escolhidos como titulares estão em pauta.

Ausências

Rogério Ceni terá que reconstruir a equipe também por necessidade, pela ausência dos suspensos Victor Cuesta, Rezende e Jean Lucas, além da série de prováveis baixas por lesões, como Kanu, Cicinho, Biel e Ademir.

Boa notícia é a volta de Caio Alexandre ao time, após cumprir suspensão. Com o nome devidamente publicado no BID, o atacante uruguaio Luciano Rodríguez também está liberado para jogar hoje.

Haverá certamente uma novidade na defesa, já que, de todos os que já atuaram na zaga no Brasileiro, apenas Gabriel Xavier está confirmado. As opções são Vitor Hugo, que pode reestrear, Marcos Victor e David Duarte.

O treinador já disse em entrevista coletiva anterior à estreia de Iago Borduchi, que, tanto ele, quanto Luciano Juba, poderiam desempenhar a função de Jean Lucas. Os dois podem atuar juntos, portanto. Carlos De Pena e Yago Felipe são as outras opções.

Os garotos do sub-20 devem seguir com espaço no banco. Tiago e Ruan Pablo jogaram na quarta. Roger também esteve entre os reservas.

O meia Alan Patrick sofreu uma lesão no joelho, durante o jogo contra o Rosário Central, pela Sul-americana, e deverá ser desfalque por dois meses. Roger Machado também não contará com: Fernando, Thiago Maia, Charles Aránguiz, Vitão e Wanderson.

Na lateral-esquerda, o argentino Bernabéi deve ganhar a posição. O meia Gabriel Carvalho, de 16 anos, pode substituir Alan Patrick. Há dúvida entre o atacante Wesley e o volante Bruno Gomes.





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