Educação avança com ações de permanência estudantil

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), do Ministério da Educação, serve aos estados e munícipios como potencializador do planejamento estratégico que aperfeiçoa a ação educacional e dá visibilidade ao diagnóstico do Sistema Educacional Brasileiro. Não é um ranking, mas uma fotografia que, ao ser revelada, desvela o presente, compara ao passado e projeta o futuro.

Na Bahia, crescemos por três edições consecutivas – 2019, 2021 e 2023. Somos o quarto Estado que mais avança no IDEB, desde 2019, e tivemos a participação de 86% dos nossos estudantes na aplicação das provas.

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Como professora da Rede Pública Estadual, considero que todos os avanços citados só se materializaram pelo envolvimento dos professores, coordenadores pedagógicos e gestores escolares, que de forma contundente mobilizaram os estudantes com foco nas aprendizagens e na realização das provas. A energia das escolas estaduais da Bahia é fascinante. Somos uma rede gigante e não estou falando dos grandes números – mais de 700 mil estudantes, mas sim dos talentos que diariamente frequentam as escolas da Bahia.

Conhecendo as escolas por dentro sei que nenhum resultado ou indicador é estático, muito pelo contrário, é dinâmico e precisa acompanhar cotidianamente o fazer pedagógico das nossas unidades escolares. A cada IDEB publicado uma série de ações passam a acontecer nos nossos espaços de educação e torço de verdade para que além da repercussão midiática tenhamos um exercício diário com foco nas construções de saberes imprescindíveis para a ampla formação cidadã.

Pois bem, o índice revelou um aspecto que chamou muito a minha atenção e particularmente me sensibiliza: o aumento do desempenho da rede entre as escolas que tem os estudantes com mais baixo nível socioeconômico. Crescemos com quem mais precisa, para quem as políticas educacionais como o Bolsa presença, o Mais Estudo e a Alimentação Escolar precisam chegar com mais peso.

Os nossos estudantes necessitam de condições reais para permanecer na escola: sem evasão e com aprendizagem. Políticas estaduais de educação como o Bolsa Presença, construções, ampliações e requalificações dos espações físicos escolares, bem como a oferta de uma alimentação escolar com qualidade são exemplos do que a Bahia tem feito para garantir as aprendizagens. Ainda destaco a ampliação da oferta do tempo integral, já temos a modalidade em 345 municípios baianos. Avançaremos mais!

Cuidar de gente no campo da educação é executar políticas públicas de acesso, permanência e garantia das aprendizagens. A Bahia saiu fortalecida e grande. Comemoramos o percurso, a trajetória e saudamos um futuro de mais esperança. O indicador aponta que a construção coletiva e responsável alicerça uma escola que cuida de gente – com e para a juventude.

*Professora de Geografia da Rede Estadual da Bahia e secretária estadual da Educação





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