O rádio, a tevê e o voto
Quem não gosta de política, sabe a consequência desta repulsa: ser governado e legislado por este ou aquele candidato, como se pode fartar de ver e ouvir a partir de amanhã, quando começa o horário eleitoral de rádio e tevê.
Aqueles dotados do poder de raciocínio tomarão ciência dos perfis, em confiável oportunidade, nem sempre disponível em ambiente digital, graças ao uso criminoso de recursos tecnológicos de alta periculosidade.
Vale a pena prestar bem atenção nos compromissos firmados pelos postulantes, pois deles dependem o bem estar e a inclinação para a prosperidade de todos quantos habitam os 5 mil e tantos municípios brasileiros, onde a aprovação das urnas venceu de sobeja a intentona golpista da gestão anterior a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cuidado redobrado em tempos de tanta desinformação é o melhor aconselhamento se a pessoa preza o valor da razoabilidade, quando se faz a migração da ideia perfeita para o cotidiano das estratégias comezinhas.
Temperamentos sórdidos, torpezas de caráter, argumentos falaciosos visando vencer um debate sem precisar ter razão, todos estes inimigos das urnas compõem o “time” do Mal, tendo como destaques o impulso e o ímpeto de menosprezar a democracia, carregada em triunfo pela razão ao compararmos com os horrores de tiranias, ditaduras, aristocracias e que-tais.
O tempo tomado por empréstimo à programação normal mobilizou a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, a unir-se ao afinado coral de vozes ponderadas a fim de incentivar os felizes proprietários de um título de eleitor, muito mais de um documento qualquer, um troféu de país campeão ao derrotar quepes, sequestros e choques elétricos.
Os adeptos do aparelho cuja invenção é atribuída a Marconi estão convidados a ligar e a se ligar das 7 às 7h10 e meio-dia às 12h10min, enquanto os aficionados da “caixa-tonta” podem conhecer os “santinhos” de 13h às 13h10 e das 20h30min às 20h40min. De hoje a 3 de outubro, só fica desinformado no Brasil quem queira.
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