Novo álbum de Rachel Reis toca em vivências e maturidade de artista

Artista conta sobre o que os fãs podem esperar de nova discografia –

Uma noite de segunda-feira típica na Ondina dava espaço para a passagem de uma voz doce, forte e baiana entre as paredes do Teatro Faresi – antigo ISBA. Um pouco diferente do pagodão baiano que Rachel Reis costuma arrastar em seus shows, a artista apresentou na segunda-feira, 2, uma nova versão do disco “Meu Esquema”, em uma performance sentada, trazendo hits como “Lovezinho”, “Brasa” e “Canto da Sereia” – somada aos sucessos “Maresia” e “Bateu”, que acumulam milhões de plays.

O show antecede o lançamento do single “Ensolarada”, que fará parte de um álbum inédito e cheio de expectativas, que estará em todas as plataformas digitais na quinta-feira, 5. Quem teve sorte de comprar o ingresso para a data extra do Acústico do “Meu Esquema” – discografia que lhe rendeu uma indicação ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa” – conseguiu em primeira mão, ouvir a música tão aguardada pelos ‘sereioslovers’.

Show Acústico do

Show Acústico do “Meu Esquema”, no Teatro Faresi | Foto: Brenda Lua Ferreira | Ag, A TARDE

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Em tom intimista, com apenas um violão, congas e clarinete, dois músicos no palco, uma iluminação viva e uma enorme cauda de sereia ao fundo, Rachel versa sobre cenário marcado por elementos de natureza. Ventos, folhas e sol compõem o single, mas toca em um outro lado da história da artista.

“O que a galera pode esperar de diferente é que este álbum fala um pouco mais de mim do que de amores românticos. Claro que vai continuar tendo, mas é um álbum, podemos dizer, mais maduro, à medida que a gente vai crescendo mais, tanto artisticamente como pessoalmente. Eles [fã] podem continuar esperando essa mistura porque eu vou continuar botando tudo que vem na cabeça, a gente vai botar tudo no meio do tabuleiro e continuar fazendo a música.

Quem já era fã dos ritmos das músicas da artista, que perpassa o pagode baiano, arrocha, MPB, Samba, Reggae, Bolero, Afro Beat e Ijexá, pode ficar tranquilo. Ela pretende seguir nessa explosão de sonoridades.

“A galera pode continuar esperando de tudo de sonoridade. O álbum vai estar ali naquela misturinha que eu faço sempre, ele tem essas influências que eu venho postando recentemente e dessa galera que eu gosto”, continua ela.





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