Imunidade contra o mal
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A escalada na adesão vacinal, confirmada pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, é uma boa notícia, não apenas por seu efeito benfazejo ao evitar doenças, representando uma grande vitória sobre a mentira.
Os números crescentes da aplicação das doses coincide com aumento de imunidade tão relevante quanto a das doenças: a defesa da população crédula contra enchentes de fraudes – fake news – distribuídas como afronta à ciência.
Utilizando-se da arquitetura horizontal da internet, por meio da qual sentem-se à vontade, por falta de controle adequado dos conteúdos, as equipes de maledicentes buscam confundir os vulneráveis, com falsas proposições.
Estão perdendo a guerra virtual, a julgar pelos alvissareiros números de gráficos divulgados em reportagem de manchete de A TARDE, celebrando a conquista junto à cidadania baiana.
A ver: a vacinação contra a paralisia infantil saiu de 6 entre 10 crianças, proporção registrada no período sombrio do negacionismo – 2019 a 2022 –, para alcançar a casa dos 87,7% da média nacional, projetando alcançar os 90% fixados como objetivo.
A Bahia avança para bater a meta já este ano, graças a campanhas massivas de orientação, como as promovidas em junho, fortalecendo a expectativa de manterem-se invictas as crianças, pois desde 1989 não há registro da doença.
A tríplice, protetiva contra difteria, tétano e coqueluche, é outra prestes a retornar ao alto do pódio anterior aos ataques maquinados pelos espalhafatos de desequilibrados adeptos do ideário vencido na eleição presidencial de 2022.
Cabe às mães, pais, avós e responsáveis adotar a prática virtuosa da cautela, eliminando todas as dúvidas semeadas por celerados: basta informar-se com fontes confiáveis, as melhores delas são os próprios profissionais da área.
A virada no placar, como bom resultado do planejamento estratégico, destaca, por tabela, a importância da criação e apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS), ao cumprir a tarefa para a qual foi fundado: cuidar do povo do Brasil.
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