Sobe para 21 número de mulheres que acusam médico de abusos na Bahia

Já são 21 as mulheres que acusam o médico Antônio Mangabeira de abuso sexual durante consultas em Itabuna, no sul da Bahia. O caso envolvendo o médico oncologista e tornou público no último dia 9, após uma agente de saúde registrar a denúncia de estupro durante uma consulta. O profissional já tinha três denúncias registradas por importunação sexual em 2023, todas indicando que os atos teriam acontecido na Clínica OncoSul, localizada no bairro Pontalzinho.


				
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Abusos teriam acontecido durante consultas na Clínica Oncosul.. ​Foto: Divulgação

O delegado da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Jansen Baeta, disse que até a última terça-feira (17) a delegacia já tomou conhecimento de 21 casos de mulheres que relatam situações semelhantes envolvendo o profissional. 12 mulheres já registraram o B.O (boletim de ocorrência) e as outras nove devem ser ouvidas nesta quarta-feira (17).

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A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Itabuna informou à TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia, que identificou um modus operandi no caso, pois, de modo geral, os relatos coincidem e indicam que os abusos teriam sido praticados durante exames clínicos.

Médico investigado se manifesta após acusações

Mangabeira se manifestou publicamente pela primeira vez sobre as denúncias realizadas contra ele. “Deus no controle de tudo, agradeço as inúmeras mensagens de apoio, a verdade prevalecerá”, escreveu o médico, na última terça-feira (16), em sua rede social.

A publicação também parafraseia um provérbio bíblico: “Não acredite de imediato no que te falam, examine sempre os dois lados da moeda. Porque a primeira pessoa a falar a história dela vai parecer que tem razão, até que a segunda venha e se defenda, desmascarando a mentira”.


				
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Vítimas relatam terem sido abusadas pelo médico Antônio Mangabeira durante consultas.. ​Foto: Redes Sociais

O advogado do investigado, Dr. Leandro Rochedo, rebateu as denúncias. “Dr Mangabeira tem 68 anos de vida e 42 anos de profissão, vividos e exercidos sem nenhuma mácula. Os trâmites legais e o sigilo das investigações limitam sua capacidade de falar livremente contra esta campanha infame movida contra si. A defesa está sendo feita. Aguardem para ver o outro lado da moeda.”, disse a defesa ao iBahia.

A Deam informou que continuará investigando o caso. O delegado afirma que o médico será intimado após o fim de todos os inquéritos e diligências.


				
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Polícia investiga médico por importunação sexual e estupro na Bahia.. ​Foto: ASCOM Polícia Civil/ Divulgação

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