PM que escoltava juiz mata desafeto em festa e capota carro do TJBA
Policiais estavam de folga e teria sido cedidos ao TJ-BA para levar o juíz em Formosa do Rio Preto –
O policial militar que matou um homem após uma briga durante uma festa, no povoado de Arroz, que fica na zona rural do município de Formosa do Rio Preto, estava na cidade após ser cedido ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) para fazer a escolta de um juiz que participaria de um evento na região.
Em contato com a reportagem do Portal A TARDE, a Polícia Militar (PM-BA) informou que foram três agentes da corporação que estavam de folga e que teriam sido designados para realizar a missão na noite da última sexta-feira.
Após a conclusão do expediente, os PMs teriam deixado o magistrado em um hotel e ido para uma festa no povoado de Arroz com o veículo oficial do TJ-BA. No local, segundo a Polícia Civil, o grupo de policiais se desentendeu com a vítima, que teria disparado contra um deles e iniciado uma troca de tiros. O homem, identificado como Reinan Fernandes, foi atingido e morreu no local, enquanto um agente foi baleado.
Informações preliminares passadas à reportagem por testemunhas que estavam no local apontam que a briga teria sido motivada após um dos agentes ter dado em cima da companheira da vítima. O rapaz assassinado foi identificado como Reinan Fernandes de Carvalho Souza, de 27 anos.
Na tentativa de prestar socorro ao policial baleado, os colegas colocaram-no na viatura do TJ-BA e tentaram levar para uma unidade de saúde nas proximidades, mas, durante o percurso, capotaram o veículo na zona rural do município.
Após o acidente, o policial baleado foi resgatado por populares e levado até uma unidade de saúde da região, onde passará por cirurgia. O outro policial, que não se feriu com gravidade, foi ouvido na delegacia de Barreiras e liberado.
O autor dos disparos que atingiriam Reinan foi ouvido na 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Barreiras), onde foi instaurado um inquérito regular para apurar o caso. Testemunhas serão ouvidas e os laudos periciais vão complementar as investigações, com o objetivo de definir a responsabilização da autoria.
Os três PMs foram encaminhados para o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM-BA), em Lauro de Freitas, cidade da Região Metropolitana de Salvador, onde seguem à disposição da Justiça.
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